Naquele dia em que chegou atrasado no almoço, pediu desculpas,
desculpei. E depois naquela noite em que combinamos uma cervejada com os
amigos, mas o trânsito estava impossível e você só chegou uma hora depois,
relevei. Naquela noite de pré-estreia da minha obra literária preferida, que
viraria filme. E naquele dia em que confundiu meu nome, esqueceu do
compromisso, contou um segredo meu à todos, sem querer, porque o álcool já
tinha tomado sua sanidade.
Convenci a mim que, erros todos comentem, não é? E eu devia perdoar, porque, bem, eu te amava. Ou amo ainda, quem sabe? No entanto, há coisas que, de tanto que repetem, não são mais suportáveis.
Convenci a mim que, erros todos comentem, não é? E eu devia perdoar, porque, bem, eu te amava. Ou amo ainda, quem sabe? No entanto, há coisas que, de tanto que repetem, não são mais suportáveis.

Perdoei o beijo sem calor, o olhar não correspondido, o abraço
de leve. Perdoei a risada desacompanhada e os inúmeros atrasos. Mas, meu bem,
perdoar cansa, e eu cansei. Cansei das desculpas, dos atrasos, dos sentimentos
sem calor.
E eu poderia perdoar a tudo, menos a falta de amor.
— Bruna Barp
Mais em Garotas mais Garotas
Que texto lindo... Perdoar cansa, sem dúvidas. E viver um amor que não é recíproco, cansa mais ainda.
ResponderExcluirBeijos, Li.
eililian.blogspot.com
Obrigada Li! E sem dúvidas cansa!
ResponderExcluirBeijinhos da Bru
Eu tô simplesmente apaixonada por esse texto, sério! Não consigo expressar o quanto adorei, até salvei nos favoritos pra ler de novo depois hahaha tá lindo, de verdade. Parabéns!
ResponderExcluirUm beijão,
Gabi do likegabs.blogspot.com ♥
Ai Gabi, fiquei super feliz lendo teu comentário! São opiniões assim que me motivam a continuar a escrever! Leia de novo e de novo e de novo, até enjoar! Hahahah
ResponderExcluirObrigada e beijinhos da Bru!